quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Suja de piche

Olá pessoal sou eu Luana,
hoje vou falar um pouco sobre o blog de Patrícia Mc Quade "Suja de piche".
Meu comentário: - Um ótimo blog,tem tudo que você precisa,teatro,livros,história,tudo entrem já www.sujadepiche.blogspot.com é "super-demais"!!!!

Comentário da Hannah: - Adorei a primeira vez que vi esse blog é "show de bola" entrem tem tudo...tudo...tudo lá dentro entrem já no blog Suja de Piche.

Luana Lara e Hannah Dantas-Organizações HL!!!...
Até a próxima,
H e L...

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Efeito estufa



O efeito estufa



O Efeito Estufa é a forma que a Terra tem para manter sua temperatura constante. A atmosfera é altamente transparente à luz solar, porém cerca de 35% da radiação que recebemos vai ser refletida de novo para o espaço, ficando os outros 65% retidos na Terra. Isto deve-se principalmente ao efeito sobre os raios infravermelhos de gases como o Dióxido de Carbono, Metano, Óxidos de Azoto e Ozônio presentes na atmosfera (totalizando menos de 1% desta), que vão reter esta radiação na Terra, permitindo-nos assistir ao efeito calorífico dos mesmos. Nos últimos anos, a concentração de dióxido de carbono na atmosfera tem aumentado cerca de 0,4% anualmente; este aumento se deve à utilização de petróleo, gás e carvão e à destruição das florestas tropicais. A concentração de outros gases que contribuem para o Efeito de Estufa, tais como o metano e os clorofluorcarbonetos também aumentaram rapidamente. O efeito conjunto de tais substâncias pode vir a causar um aumento da temperatura global (Aquecimento Global) estimado entre 2 e 6 ºC nos próximos 100 anos. Um aquecimento desta ordem de grandeza não só irá alterar os climas em nível mundial como também irá aumentar o nível médio das águas do mar em, pelo menos, 30 cm, o que poderá interferir na vida de milhões de pessoas habitando as áreas costeiras mais baixas. Se a terra não fosse coberta por um manto de ar, a atmosfera, seria demasiado fria para a vida. As condições seriam hostis à vida, a qual de tão frágil que é, bastaria uma pequena diferença nas condições iniciais da sua formação, para que nós não pudessemos estar aqui discutindo-a.
O Efeito Estufa consiste, basicamente, na ação do dióxido de carbono e outros gases sobre os raios infravermelhos refletidos pela superfície da terra, reenviando-os para ela, mantendo assim uma temperatura estável no planeta. Ao irradiarem a Terra, parte dos raios luminosos oriundos do Sol são absorvidos e transformados em calor, outros são refletidos para o espaço, mas só parte destes chega a deixar a Terra, em consequência da ação refletora que os chamados "Gases de Efeito Estufa" (dióxido de carbono, metano, clorofluorcarbonetos- CFCs- e óxidos de azoto) têm sobre tal radiação reenviando-a para a superfície terrestre na forma de raios infravermelhos.

Desde a época pré-histórica que o dióxido de carbono tem tido um papel determinante na regulação da temperatura global do planeta. Com o aumento da utilização de combustíveis fósseis (Carvão, Petróleo e Gás Natural) a concentração de dióxido de carbono na atmosfera duplicou nos últimos cem anos. Neste ritmo e com o abatimento massivo de florestas que se tem praticado (é nas plantas que o dióxido de carbono, através da fotossíntese, forma oxigênio e carbono, que é utilizado pela própria planta) o dióxido de carbono começará a proliferar levando, muito certamente, a um aumento da temperatura global, o que, mesmo tratando-se de poucos graus, levaria ao degelo das calotes polares e a grandes alterações a nível topográfico e ecológico do planeta.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Protocolo de Kyoto




Nasceu do outro lado do mundo em uma cidade do japão chamada Kyoto 1997,mas só em 2005 entrou em vigor.Estamos falando de um acordo entre varios países do mundo que tem o objetivo de reduzir a cuantidade de 6 tipos de gases que são lançados diariamente na atimosfera.O Protocolo de Kyoto é fruto da preocupação com o aquecimento global.
Esse Protocolo tem como objetivo firmar acordos e discussões internacionais para conjuntamente estabelecer metas de redução na
emissão de gases-estufa na atmosfera, principalmente por parte dos países industrializados, além de criar formas de desenvolvimento de maneira menos impactante àqueles países em pleno desenvolvimento. Diante da efetivação do Protocolo de Kyoto, metas de redução de gases foram implantadas, algo em torno de 5,2% entre os anos de 2008 e 2012. O Protocolo de Kyoto foi implantado de forma efetiva em 1997, na cidade japonesa de Kyoto, nome que deu origem ao protocolo. Na reunião, oitenta e quatro países se dispuseram a aderir ao protocolo e o assinaram, dessa forma se comprometeram a implantar medidas com intuito de diminuir a emissão de gases. As metas de redução de gases não são homogêneas a todos os países, colocando níveis diferenciados de redução para os 38 países que mais emitem gases, o protocolo prevê ainda a diminuição da emissão de gases dos países que compõe a União Européia em 8%, já os Estados Unidos em 7% e Japão em 6%. Países em franco desenvolvimento como Brasil, México, Argentina, Índia e principalmente a China, não receberam metas de redução, pelo menos momentaneamente. O Protocolo de Kyoto não apenas discute e implanta medidas de redução de gases, mas também incentiva e estabelece medidas com intuito de substituir produtos oriundos do petróleo por outros que provocam menos impacto. Diante das metas estabelecidas o maior emissor de gases do mundo, Estados Unidos, se desligou em 2001 do protocolo, alegando que a redução iria comprometer o desenvolvimento econômico do país. As etapas do Protocolo de Kyoto Em 1988, ocorreu na cidade canadense de Toronto a primeira reunião com líderes de países e classe científica para discutir sobre as mudanças climáticas, na reunião foi dito que as mudanças climáticas têm impacto superado somente por uma guerra nuclear. A partir dessa data foram sucessivos anos com elevadas temperaturas, jamais atingidas desde que iniciou o registro. Em 1990, surgiu o IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática), primeiro mecanismo de caráter científico, tendo como intenção alertar o mundo sobre o aquecimento do planeta, além disso, ficou constatado que alterações climáticas são principalmente provocadas por CO2 (dióxido de carbono) emitidos pela queima de combustíveis fósseis. Em 1992, as discussões foram realizadas na Eco-92, que contou com a participação de mais de 160 líderes de Estado que assinaram a Convenção Marco Sobre Mudanças Climáticas. Na reunião, metas para que os países industrializados permanecessem no ano de 2000 com os mesmos índices de emissão do ano de 1990 foram estabelecidas. Nesse contexto as discussões levaram à conclusão de que todos os países, independentemente de seu tamanho, devem ter sua responsabilidade de conservação e preservação das condições climáticas. Em 1995, foi divulgado o segundo informe do IPCC declarando que as mudanças climáticas já davam sinais claros, isso proveniente das ações antrópicas sobre o clima. As declarações atingiram diretamente os grupos de atividades petrolíferas, esses rebateram a classe científica alegando que eles estavam precipitados e que não havia motivo para maiores preocupações nessa questão. No ano de 1997, foi assinado na cidade japonesa o Protocolo de Kyoto, essa convenção serviu para firmar o compromisso, por parte dos países do norte (desenvolvidos), em reduzir a emissão de gases. No entanto, não são concretos os meios pelos quais serão colocadas em prática as medidas de redução e se realmente todos envolvidos irão aderir. Em 2004 ocorreu uma reunião na Argentina que fez aumentar a pressão para que se estabelecessem metas de redução na emissão de gases por parte dos países em desenvolvimento até 2012. O ano que marcou o início efetivo do Protocolo de Kyoto foi 2005, vigorando a partir do mês de fevereiro. Com a entrada em vigor do Protocolo de Kyoto, cresceu a possibilidade do carbono se tornar moeda de troca. O mercado de créditos de carbono pode aumentar muito, pois países que assinaram o Protocolo podem comprar e vender créditos de carbono. Na verdade o comércio de carbono já existe há algum tempo, a bolsa de Chicago, por exemplo, já negociava os créditos de carbono ao valor de 1,8 dólares por tonelada, já os programas com consentimento do Protocolo de Kyoto conseguem comercializar carbono com valores de 5 a 6 dólares a tonelada.

Mais noticias do aquecimento global

Por que acontece o aquecimento global?
O aquecimento global é um aumento da temperatura média da superfície da Terra que vem acontecendo nos últimos anos. As razões desse fenômeno ainda provocam grandes discussões entre cientistas, e vários motivos têm sido apontados para explicar essa mudança no clima. Umas das principais é o efeito estufa, causado pela concentração dos gases metano, dióxido de carbono (também conhecido como gás carbônico), gás nitroso e CFCs na atmosfera, que é a camada de ar que envolve a Terra.
Esses gases absorvem a radiação infravermelha emitida pelo nosso planeta e devolvem essa mesma energia para a superfície, onde vivemos. Assim, o calor fica concentrado e a temperatura sobe. É como se a Terra fosse colocada dentro de um pote fechado e deixada ao sol.
Faça um teste para entender melhor como a Terra está esquentando
Você vai precisar de dois potes de vidro com tampa e de um pouco de água. Coloque uma colher de chá de água em cada pote, tampe apenas um deles e deixe-os ao sol por duas horas ou mais. Depois veja o que acontece! A temperatura do pote sem tampa não vai mudar. Já o outro, com tampa, estará bem quente por dentro, porque o calor do sol que entrou não teve como sair.


Pesquisadoras:Luana Lara e Hannah Dantas

Clima do planeta




Desde os ursos polares até as cidades vão ser destruídas por causa do clima da terra.

O aquecimento global

O Aquecimento global é um fenômeno climático de larga extensão—um aumento da temperatura média superficial global que vem acontecendo nos últimos 150 anos. Entretanto, o significado deste aumento de temperatura ainda é objecto de muitos debates entre os cientistas. Causas naturais ou antropogênicas (provocadas pelo homem) têm sido propostas para explicar o fenômeno.
Grande parte da comunidade científica acredita que o aumento de concentração de poluentes antropogênicos na atmosfera é causa do efeito estufa. A Terra recebe radiação emitida pelo Sol e devolve grande parte dela para o espaço através de radiação de calor. Os poluentes atmosféricos estão retendo uma parte dessa radiação que seria refletida para o espaço, em condições normais. Essa parte retida causa um importante aumento do aquecimento global.
A principal evidência do aquecimento global vem das medidas de temperatura de estações metereológicas em todo o globo desde 1860. Os dados com a correção dos efeitos de "ilhas urbanas" mostra que o aumento médio da temperatura foi de 0.6+-0.2 C durante o século XX. Os maiores aumentos foram em dois períodos: 1910 a 1945 e 1976 a 2000. (fonte IPCC).
Evidências secundárias são obtidas através da observação das variações da cobertura de neve das montanhas e de áreas geladas, do aumento do nível global dos mares, do aumento das precipitações, da cobertura de nuvens, do El Niño e outros eventos extremos de mau tempo durante o século XX.
Por exemplo, dados de satélite mostram uma diminuição de 10% na área que é coberta por neve desde os anos 60. A área da cobertura de gelo no hemisfério norte na primavera e verão também diminuiu em cerca de 10% a 15% desde 1950 e houve retração das montanhas geladas em regiões não polares durante todo o século XX.(Fonte: IPCC).
Causas
Mudanças climáticas ocorrem devido a factores internos e externos. Factores internos são aqueles associados à complexidade derivada do facto dos sistemas climáticos serem sistemas caóticos não lineares. Fatores externos podem ser naturais ou antropogênicos.
O principal factor externo natural é a variabilidade da radiação solar, que depende dos ciclos solares e do facto de que a temperatura interna do sol vem aumentando. Fatores antropogênicos são aqueles da influência humana levando ao efeito estufa, o principal dos quais é a emissão de sulfatos que sobem até a estratosfera causando depleção da camada de ozônio (fonte:IPCC)
Cientistas concordam que factores internos e externos naturais podem ocasionar mudanças climáticas significativas. No último milénio dois importantes períodos de variação de temperatura ocorreram: um período quente conhecido como Período Medieval Quente e um frio conhecido como Pequena Idade do Gelo. A variação de temperatura desses períodos tem magnitude similar ao do atual aquecimento e acredita-se terem sido causados por fatores internos e externos somente. A Pequena Idade do Gelo é atribuída à redução da atividade solar e alguns cientistas concordam que o aquecimento terrestre observado desde 1860 é uma reversão natural da Pequena Idade do Gelo ( Fonte: The Skeptical Environmentalist).
Entretanto grandes quantidades de gases tem sido emitidos para a atmosfera desde que começou a revolução industrial, a partir de 1750 as emissões de dióxido de carbono aumentaram 31%, metano 151%, óxido de nitrogênio 17% e ozônio troposférico 36% (Fonte IPCC).
A maior parte destes gases são produzidos pela queima de combustíveis fósseis. Os cientistas pensam que a redução das áreas de florestas tropicais tem contribuído, assim como as florestas antigas, para o aumento do carbono. No entanto florestas novas nos Estados Unidos e na Rússia contribuem para absorver dióxido de carbono e desde 1990 a quantidade de carbono absorvido é maior que a quantidade liberada no desflorestamento. Nem todo dióxido de carbono emitido para a atmosfera se acumula nela, metade é absorvido pelos mares e florestas.
A real importância de cada causa proposta pode somente ser estabelecida pela quantificação exacta de cada factor envolvido. Factores internos e externos podem ser quantificados pela análise de simulações baseadas nos melhores modelos climáticos.
A influência de fatores externos pode ser comparada usando conceitos de força radiotiva. Uma força radiotiva positiva esquenta o planeta e uma negativa o esfria. Emissões antropogênicas de gases, depleção do ozônio estratosférico e radiação solar tem força radioativa positiva e aerosóis tem o seu uso como força radiotiva negativa.(fonte IPCC).
Modelos climáticos
Simulações climáticas mostram que o aquecimento ocorrido de 1910 até 1945 podem ser explicado somente por forças internas e naturais (variação da radiação solar) mas o aquecimento ocorrido de 1976 a 2000 necessita da emissão de gases antropogênicos causadores do efeito estufa para ser explicado. A maioria da comunidade científica está actualmente convencida de que uma proporção significativa do aquecimento global observado é causado pela emissão de gases causadores do efeito estufa emitidos pela actividade humana. (Fonte IPC)
Esta conclusão depende da exactidão dos modelos usados e da estimativa correcta dos factores externos. A maioria dos cientistas concorda que importantes características climáticas estejam sendo incorrectamente incorporadas nos modelos climáticos, mas eles também pensam que modelos melhores não mudariam a conclusão. (Source: IPCC)
Os críticos dizem que há falhas nos modelos e que factores externos não levados em consideração poderiam alterar as conclusões acima. Os críticos dizem que simulações climáticas são incapazes de modelar os efeitos resfriadores das partículas, ajustar a retroalimentação do vapor de água e levar em conta o papel das nuvens. Críticos também mostram que o Sol pode ter uma maior cota de responsabilidade no aquecimento global actualmente observado do que o aceite pela maioria da comunidade científica. Alguns efeitos solares indirectos podem ser muito importantes e não são levados em conta pelos modelos. Assim, a parte do aquecimento global causado pela acção humana poderia ser menor do que se pensa actualmente. (Fonte: The Skeptical Environmentalist)
Efeitos
Devido aos efeitos potenciais sobre a saúde humana, economia e meio ambiente o aquecimento global tem sido fonte de grande preocupação. Algumas importantes mudanças ambientais tem sido observadas e foram ligadas ao aquecimento global. Os exemplos de evidências secundárias citadas abaixo (diminuição da cobertura de gelo, aumento do nível do mar, mudanças dos padrões climáticos) são exemplos das consequências do aquecimento global que podem influenciar não somente as actividades humanas mas também os ecosistemas. Aumento da temperatura global permite que um ecosistema mude; algumas espécies podem ser forçadas a sair dos seus habitats (possibilidade de extinção) devido a mudanças nas condições enquanto outras podem espalhar-se, invadindo outros ecossistemas.
Entretanto, o aquecimento global também pode ter efeitos positivos, uma vez que aumentos de temperaturas e aumento de concentrações de CO2 podem aprimorar a produtividade do ecosistema. Observações de satélites mostram que a produtividade do hemisfério Norte aumentou desde 1982. Por outro lado é fato de que o total da quantidade de biomassa produzida não é necessáriamente muito boa, uma vez que a biodiversidade pode no silêncio diminuir ainda mais um pequeno número de espécie que esteja florescendo.
Uma outra causa grande preocupação é o aumento do nível do mar. O nível dos mares está aumentando em 0.01 a 0.02 metros por década e em alguns países insulares no Oceano Pacífico são expressivamente preocupantes, porque cedo eles estarão debaixo de água. O aquecimento global provoca subida dos mares principalmente por causa da expansão térmica da água dos oceanos, mas alguns cientistas estão preocupados que no futuro, a camada de gelo polar e os glaciares derretam. Em consequência haverá aumento do nível, em muitos metros. No momento, os cientistas não esperam um maior derretimento nos próximos 100 anos. (Fontes: IPCC para os dados e as publicações da grande imprensa para as percepções gerais de que as mudanças climáticas).
Como o clima fica mais quente, a evaporação aumenta. Isto provoca pesados aguaceiros e mais erosão. Muitas pessoas pensam que isto poderá causar resultados mais extremos no clima como progressivo aquecimento global.
O aquecimento global também pode apresentar efeitos menos óbvios. A Corrente do Atlântico Norte,por exemplo, provocada por diferenças entre a temperatura entre os mares. Aparentemente ela está diminuindo conforme as médias da temperatura global aumentam, isso significa que áreas como a Escandinávia e a Inglaterra que são aquecidas pela corrente devem apresentar climas mais frios a despeito do aumento do calor global.
Painel Intergovernamental sobre as Mudanças do Clima (IPCC)
Como este é um tema de grande importância, os govenos precisam de previsões de tendências futuras das mudanças globais de forma que possam tomar decisões políticas que evitem impactos indesejáveis. O aquecimento global está sendo estudado pelo Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC). O último relatório do IPCC faz algumas previsões a respeito das mudanças climáticas. Tais previsões são a base para os actuais debates políticos e científicos.
As previsões do IPCC baseiam-se nos mesmos modelos utilizados para estabelecer a importância de diferentes factores no aquecimento global. Tais modelos alimentam-se dos dados sobre emissões antropogênicas dos gases causadores de efeito estufa e de aerosóis, gerados a partir de 35 cenários distintos, que variam entre pessimistas e optimistas. As previsões do aquecimento global dependem do tipo de cenário levado em consideração, nenhum dos quais leva em consideração qualquer medida para evitar o aquecimento global.
O último relatório do IPCC projecta um aumento médio de temperatura superficial do planeta entre 1,4 e 5,8º C entre 1990 a 2100. O nível do mar deve subir de 0,1 a 0,9 metros nesse mesmo período.
Apesar das previsões do IPCC serem consideradas as melhores disponíveis, elas são o centro de uma grande controvérsia científica. O IPCC admite a necessidade do desenvolvimento de melhores modelos analíticos e compreensão científica dos fenômenos climáticos, assim como a existência de incertezas no campo. Críticos apontam para o facto de que os dados disponíveis não são suficientes para determinar a importância real dos gases causadores do efeito estufa nas mudanças climáticas. A sensibilidade do clima aos gases estufa estaria sendo sobrestimada enquanto fatores externos subestimados.
Por outro lado, o IPCC não atribui qualquer probabilidade aos cenários em que suas previsões são baseadas. Segundo os críticos isso leva a distorções dos resultados finais, pois os cenários que predizem maiores impactos seriam menos passíveis de concretização por contradizerem as bases do racionalismo económico.
Convenção-Quadro Sobre Mudanças Climáticas e o Protocolo de Kioto
Mesmo havendo dúvidas sobre sua importância e causas, o aquecimento global é percebido pelo grande público e por diversos líderes políticos como uma ameaça potencial. Por se tratar de um cenário semelhante ao da tragédia dos comuns, apenas acordos internacionais seriam capazes de propôr uma política de redução nas emissões de gases estufa que, de outra forma, os países evitariam implementar de forma unilateral. Do Protocolo de Kioto a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas foram ratificadas por todos os países industrializados que concordaram em reduzir suas emissões abaixo do nível registrado em 1990. Ficou acertado que os países em desenvolvimento ficariam isentos do acordo. Contudo, President Bush, presidente dos os Estados Unidos — país responsável por cerca de um terço das emissões mundiais, decidiu manter o seu país fora do acordo. Essa decisão provocou uma acalorada controvérsia ao redor do mundo, com profundas ramificações políticas e ideológicas.
Para avaliar a eficácia do Protocolo de Kioto, é necessário comparar o aquecimento global com e sem o acordo. Diversos autores independentes concordam que o impacto do protocolo no fenômeno é pequeno (uma redução de 0,15 num aquecimento de 2ºC em 2100). Mesmo alguns defensores de Kioto concordam que seu impacto é reduzido, mas o vêem como um primeiro passo com mais significado político que prático, para futuras reduções. No momento, é necessária uma analise feita pelo IPCC para resolver essa questão.
O Protocolo de Kioto também pode ser avaliado comparando-se ganhos e custos. Diferentes análises econômicas mostram que o Protocolo de Kioto pode ser mais dispendioso do que o aquecimento global que procura evitar. Contudo, os defensores da proposta argumentam que enquanto os cortes iniciais dos gases estufa têm pouco impacto, eles criam um precedente para cortes maiores no futuro.

Aquecimento global.


O que é o aquecimento:


O aquecimento global é um fenomeno climático que acontece por causa das poluições e das coisas que destroem a nossa camada de osônio e vão deixando um buraco e cada vez aumenta.Com esse buraco,o sol vai ficando cada vez mais quente.


Causas:

-O nível do mar vai aumentar e muitas pessoas vão ficar desabrigadas.

-Florestas vão ser destruídas por causa do calor do sol.


Outros...


Os gases da atmosfera, como dióxido de carbono, oxigênio e hidrogênio, além de vapor de água, formam uma espécie de redoma que impede que o calor absorvido através dos raios de sol escape para o espaço exterior, mantendo diuturnamente o equilíbrio térmico no planeta. Se não fosse por isso, a superfície da Terra seria coberta de gelo. Essa característica benéfica da camada de ar em volta do planeta recebe o nome de "efeito estufa". Na verdade, a Terra é uma exceção à regra das condições existentes nos outros planetas, por isso é habitável.
Em condições normais, o efeito estufa é então, de certo modo, nossa camada de proteção e tem um lado positivo a considerar. Na atmosfera, como ele torna difícil que os raios solares se dissipem no espaço externo, termina mantendo a Terra aquecida, o que é benéfico para as plantações. Na Terra, a temperatura se mantém constante, não oscila tanto como na Lua.
Mas se esse aquecimento aumenta, as coisas mudam de figura. A partir de certo ponto, o efeito estufa pode se tornar prejudicial, pois o calor na Terra acaba tornando impraticável a vida como ela é agora.
Conforme as indicações do IACID - Inter-American Council for International Development, "o efeito estufa é representado pela elevação da temperatura na superfície do globo, sendo seus principais resultados tufões, enchentes, desequilíbrios climáticos em geral". Esse efeito é provocado, principalmente, pelo aumento das concentrações de dióxido de carbono – CO2 - e outros gases na atmosfera, afirma o IACID, quando a Terra acaba se aquecendo além do normal. A temperatura da Terra tem aumentado pouco a pouco ao longo dos anos, elevando-se em um grau Celsius entre 1880 a 1980.
Além de estar mais quente, o nível dos oceanos está subindo devido ao aumento do efeito estufa.
Praias inteiras tendem a desaparecer, inclusive no Brasil, e seus habitantes são forçados a se mudar de região.
O efeito estufa começou a acelerar-se quando começaram a existir as indústrias, que despejam vários tipos de poluentes no ar. Até que mecanismos anti-poluentes fossem aperfeiçoados, esse efeito já era considerável. E mesmo depois disto, na prática, a proliferação das indústrias e a falta de cuidado e atenção destas para com o meio ambiente continua provocando estragos.
O relatório do IACID afirma que desde o início da revolução industrial a humanidade tem acelerado a queima de combustíveis fósseis, jogando seus gases na atmosfera.
Já a WWF relata que os Estados Unidos são os primeiros a contribuírem para o agravamento do efeito estufa, muito embora os próprios ambientalistas norte-americanos alertem para o fato.
As conseqüências do superaquecimento na Terra são as secas, novas doenças e o agravamento de doenças já existentes, enchentes e pragas. A agricultura sendo atingida, também acarretará o aumento da fome. As geleiras tendem a derreter, as tempestades se tornam cada vez mais fortes e o nível dos mares, elevando-se, fazem com que os mares avancem por sobre as áreas habitadas da orla marítima.
O WWF adverte: "As alterações na camada de ozônio provocam ainda problemas climáticos, como alterações na temperatura terrestre e na circulação da atmosfera. A gravidade do problema é tal que as soluções têm que ser encontradas a curto prazo, sob pena dos danos causados se tornarem irreversíveis".
Ainda segundo o WWF, os tratados internacionais já assinados mostram uma efetiva preocupação com a destruição da camada de ozônio e também indicam as medidas que se deve adotar. "Somente a eliminação do uso de gases nocivos na produção industrial trará efeito significativo à proteção da camada que filtra os raios ultravioletas antes que eles atinjam a Terra", concluem os dirigentes do WWF.
Para os especialistas da Agência Nacional de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos - NOAA, o clima rigoroso, as chuvas torrenciais e os invernos mais severos em certas regiões são provenientes do efeito estufa no planeta.

2-Causas e conseqüências, Medidas de precaução...
2.1.Causa, Conseqüências e medidas a serem tomadas para as precauções do aquecimento global

As causas do aquecimento global estão ligadas à ação antrópica, tornando-se o homem o principal responsável pelos fenômenos ocorridos na natureza. A concentração dos Gases do Efeito Estufa(GEE) na atmosfera, está relacionada a emissão de gases provocados pelas atividades econômicas das empresas, como dos setores siderúrgicos, energéticos, telecomunicações e transportes que emitem esses gases através de grandes desmatamentos e queimadas. A degradação dos recursos naturais, a perda da diversidade biológica e as atividades agrícolas também contribuem para a ocorrência deste fenômeno.
No século XX, com a ideologia das Guerras Mundiais, foram lançados grandes quantidades de gases tóxicos no planeta. Esses gases provocaram mortes e até hoje muitas pessoas são vítimas de algum tipo de contaminação ou doença principalmente dos gases como o cloro gasoso, esporos de anthrax e gases das bombas atômicas utilizadas na Segunda Guerra Mundial. A atmosfera também sofre com o efeito desses tipos de gases pois ela concentra grandes quantidades em suas camadas mas, a sua ação não é imediata. Nos dias de hoje, nota-se que os problemas relacionados ao aquecimento global têm aumentado espantosamente, fatos esses provocados pela ação do homem.
Os vulcões também contribuem com o aumento do aquecimento global quando eles estão em atividade, lançando no espaço grandes quantidades de gases e poeiras, muitas delas sendo tóxicas.
Os lugares mais afetados pelo efeito desta destruição e conseqüente poluição, provocados na maior parte pelo homem, estão direcionadas totalmente ao ecossistema, que é a base da vida do planeta. O efeito estufa é um exemplo claro dessa destruição porque, a liberação de gases na atmosfera faz com que ele seja o principal causador do aquecimento global. Nos últimos anos, houve um crescimento de 0,6 ºC da temperatura na massa do planeta. Muitas outras catástrofes, advindas do aquecimento global, são causadas pelos fenômenos climáticos e, que por conseqüência, trazem prejuízos as nações, tais como: o derretimento das geleiras glaciais e calotas polares; mudanças no regime de chuvas e ventos; os desgastes dos recursos minerais e do solo que causam intensificação do processo de desertificação e perdas de áreas agricultáveis tornando mais intenso os fenômenos extremos a esse problema como os furacões, os tufões, os ciclones, os efeitos do El Niño e La Niña; as inundações geradas pelas tempestades tropicais; o aumento de doenças respiratórias e algumas viroses; a proliferação de insetos; a extinção de algumas plantas e animais silvestres.
Existem medidas que podem ser tomadas para amenizar estes problemas:
- Diminuir a quantidade de gases lançados na atmosfera através da consciência de toda a nação;
- Coletar e separar todo tipo de lixo;
- Reciclar recipientes plásticos;
- Diminuir as queimadas e o desmatamento, aumentando assim o reflorestamento;
- Coletar aparelhos eletrônicos que liberam alguns tipos de gases, reciclando-os;
Portanto, a conscientização do homem pode amenizar problemas ocasionados por todos os fenômenos do aquecimento global. Utilizando como exemplo dessa conscientização, na revista Veja de Edição Especial, de dezembro de 2002, p. 42 e 43, uma empresa de Telecomunicações conhecida com TIM, publica uma propaganda de sua empresa e nesta publicação ela realiza a junção de marketing com questões relacionadas ao meio-ambiente. No centro da propaganda ela utiliza-se da seguinte frase: “ Na natureza é assim: nada se perde, tudo se transforma. Sua ajuda, por exemplo, pode se transformar em uma bela viagem”
O objetivo desta propaganda é reciclar mais de 60 mil baterias. Tem como pressuposto, alertar sobre os cuidados com o meio ambiente e estimular ações de outras empresas para que ajudem no combate a destruição da natureza. Esta propaganda dá direito aos participantes de concorrer a uma viagem para a África e a três viagens para Fernando de Noronha.

3-Doenças associadas ao aquecimento global
3.1.Doenças e mortes de seres vivos provocadas pelo aquecimento global

O aumento do aquecimento global nas últimas décadas tem provocado mudanças no comportamento do clima e da temperatura mundial e estes fatos estão influenciando fortemente os seres vivos através de doenças na fauna e na flora. A transmissão dessas doenças epidêmicas, são causadas por diferentes tipos de patógenos sensíveis ao clima, tais como, vírus, bactérias, fungos e, também, através dos parasitas de propagação, entre eles os mosquitos e roedores. Com o aumento das temperaturas, esses portadores de doenças estendem seus territórios e afetam populações selvagens até então preservadas.
Todos eles utilizam-se da diversidade de hóspedes para a propagação como, os corais, as ostras, as plantas terrestres e aquáticas, os humanos, os pássaros e outros diversos animais. Os resultados de toda essa destruição e depauperamento do ecossistema são, a morte, e muitas vezes, a extinção de espécies de seres vivos. As espécies com maior risco de extinção são as raras e que vivem em habitat isolados, pois, pelo fato dessas populações serem concentradas e de menores quantidades, o processo de migração não é tão rápido.
Esse desequilíbrio ecossistêmico é decorrente das atividades advindas do próprio homem através da emissão de poluentes, do consumo excessivo de recursos naturais como água, pescado e florestas. Estes problemas são causados pelo terrível crescimento das populações humanas que superlota o planeta. Os resultados obtidos por essa destruição estão fundamentados na maior necessidade de energia, de alimentação e de consumo de toda a humanidade. Estudos realizados a esse respeito, concluem que, em relação aos recursos naturais:
“...nos últimos trinta anos, a humanidade já excedeu a capacidade de regeneração da biosfera. Desde 1970, os recursos naturais já declinaram 33%, enquanto a pressão humana aumentou 50%.” (FUNDO MUNDIAL PARA A NATUREZA – WWF; Grupo Específico do Meio Ambiente, ano III. N.º 27, Março de 2001)
Uma das conseqüências notáveis observadas por pesquisadores no final do século XIX, foi o derretimento de geleiras nos pólos e o aumento de 10 centímetros no nível do mar em um século.
Segundo pesquisadores do Centro Nacional de Análise Ecológica dos Estados Unidos:
“ ...os invernos não desempenham mais seu papel de limitador natural das populações de germes patógenos. Quanto aos verões, eles são mais quentes e mais longos, o que aumenta a duração da transmissão de doenças nas espécies sensíveis ao “estresse” térmico, em particular nos oceanos.”
Fonte: (www.earthlink.hpg.ig.com.br/2002/08/index10.htm).
Uma publicação da revista VEJA, de outubro de 2002, p. 90, relata que a poluição do Norte da Europa causa anomalias sexuais em ursos que vivem no Ártico. Mesmo por estarem isolados das indústrias e com escassa presença humana, eles não estão isolados do efeito da poluição. Por causa do aquecimento global que aumenta a temperatura nesta região, a temporada de caça mais importante para o urso polar, a que antecede o degelo do Oceano Ártico e seu período de hibernação, está diminuindo. Estudos mostraram que um em cada 100 ursos de Svalbard, arquipélago entre a Noruega e o Pólo Norte, é um hermafrodita e esta anomalia afeta, em proporções altas, a vida selvagem do mesmo. A causa principal das mudanças genéticas é obtida por um produto químico conhecido por ascarel, usado na indústria de equipamentos eletrônicos e proibido em vários países onde, esta poluição, é trazida do norte da Europa pelo vento e pela água do mar. Os plânctons, alimento dos peixes, é quem absorve este produto químico e os peixes, ingeridos pelas focas, fazem com que elas concentrem em suas gorduras este produto, que, por sua vez, são a base alimentar dos ursos que consomem em média 2 quilos de gordura de foca por dia. As ursas são as mais atingidas por esta anomalia, desenvolvendo nelas um pequeno pênis. Os cientistas acreditam que a mudança no clima tenha encolhido em duas semanas o período de caça desses animais. Com isto, as fêmeas, desnutridas, não amamentam direito os filhotes, causando a mortalidade das crias. A fome faz os ursos atacar qualquer ser vivo que encontre pela frente. Em Churchill, cidade canadense do Ártico, o degelo aumenta em até três vezes a quantidade de ataques de ursos sofridos pelos moradores. Com o degelo ocorrendo fora de época, esse número torna-se superior a 100.
Com o fenômeno do El Niño, vários recifes de corais morreram em todo mundo, porque o calor as torna suscetíveis a doenças. As ostras também vem sofrendo com o aumento da temperatura onde, ela é ameaçada por um protozoário chamado Perkinsus. Por causa do aumento da temperatura de inverno no final do último século, este protozoário alastrou-se por locais que ainda não havia chegado. Outra doença associada ao El Niño, é um mosquito transmissor da febre do Vale de Rift, uma doença viral observada na África Ocidental associadas a muitas chuvas e às populações de mosquitos que atacam principalmente populações locais e o gado.
Conforme análise de cientistas dos Estados Unidos, no Havaí recentemente está ocorrendo a malária avícola, outra doença associada ao aquecimento global, onde pássaros da espécie akepas que antes viviam a mais de 700 metros de altitude protegidos por temperaturas mais frescas sobre penhascos escarpados da ilha de Mauwi, estão sendo atacados pelo mosquito transmissor dessa doença que dizimou populações desta ave, das quais apenas algumas colônias subsistem atualmente.
Um terço dos habitats de plantas e animais está ameaçado por causa do aumento excessivo da concentração de dióxido de carbono(CO2) na atmosfera que vem ocorrendo no início do século XX e, segundo estudiosos, podem vir a triplicar no ano de 2100. Este aumento da temperatura pressiona plantas e animais a migrar em busca de áreas capazes de suprir suas necessidades físicas, biológicas e climáticas. Estes biomas correm o risco de extinção porque o ritmo do aquecimento é maior que a capacidade deles de migrarem à procura dos habitats adequados.
Fatores locais, como o desmatamento, podem ser controlados, mas hoje são os responsáveis por causar o aumento da temperatura, permitindo que mosquitos transmissores de doenças migrem dos trópicos para os pólos. As doenças também contribuem para a diminuição das espécies que já estão ameaçadas, como falcões e leões. O calor, aliado ao excesso de chuvas, transforma o Brasil no lugar ideal para a reprodução do mosquito da dengue sendo os humanos os infectados por ela.

4-Notícias recentes sobre o aquecimento global

Foi discutido na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, no Japão, de 1 a 10 de dezembro de 1997, os rumos ambientais do nosso planeta.
Se a emissão de gases poluentes para a atmosfera não for controlada o aquecimento da temperatura da terra poderá provocar mudanças climáticas em várias partes do planeta, com efeitos imprevisíveis para o ambiente e para a economia mundial.
Previsões pessimistas sobre os efeitos do aquecimento global foram traçadas para diversas regiões do planeta, pelos 2500 cientistas do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas.
São elas:
· América Latina: a Floresta Amazônica poderá ser devastada pelo calor e pela seca, agravando as queimadas, além de piorar as condições de vida nas cidades, com a redução da qualidade do ar, aumento do calor e maior frequência de enchentes.
· África: Será a maior vítima do aquecimento global, deverá piorar o processo de desertificação, o deserto de Saara se estenderá em direção ao norte, alcançando o Mediterrâneo.
· Antártica e Ártico: os pólos serão os primeiros a sentir o aumento da temperatura, essa elevação ocasionará grande degelo, as geleiras de Ártico se derreterão.
· América de Norte: as áreas de produção de trigo americanas se deslocarão para o norte, beneficiando-as com o aumento de áreas para agricultura, enquanto, tempestades e furacões atingirão o sul. As florestas do Canadá poderão ser devastadas pelo calor e pela seca.
· Europa: as áreas permanentemente geladas das regiões Árticas e da Groelândia se fundirão, provocando o afundamento do terreno. As praias do Mediterrâneo serão inundadas.
· Ásia: a falta de água se agravará no Oriente Médio, um terço de Bangladesh será inundada pelo mar, mudanças significativas ocorrerão nas regiões temperadas, com a diminuição da tundra e das florestas temperadas.
· Oceânia: a Austrália sofrerá secas, mas a Nova Zelândia deverá ser beneficiada com aumento das áreas para a agricultura.
· Países insulares tropicais: Ilhas do Caribe e do Pacífico podem desaparecer com a elevação do nível do mar, as que correm mais riscos são as de Bahamas, Maldivas e Marshael.
Ainda segundo os especialistas, se o efeito estufa continuar no mesmo ritmo, a temperatura da terra pode aumentar 5,8ºC até 2100, essa variação de temperatura só seriam consideradas normais em um período de mil anos.
Outro dado divulgado recentemente é que a temperatura global média em janeiro de 2002, foi a maior já registrada neste mês, 12,7ºC.

5-O Protocolo de kyoto

Delegações de 150 países estiveram na Conferência de Kyoto em busca de um acordo que permita reduzir as emissões de gases que contribuem para o aumento da temperatura do planeta.Mas o consenso no fator econômico, principalmente por parte dos países desenvolvidos.
O protocolo de Kyoto prevê uma redução global nos próximos 15 anos de 5,2% das emissões dos principais gases poluentes. Esta redução será feita apenas por países industrializados, em cotas diferenciadas até 8%.
Mas países da União Européia não acreditam que o protocolo traga mudanças no combate ao aquecimento global, resta saber como obrigar os países ricos a cumprir seus compromissos.


Pesquisadoras:Luana Lara e Hannah Dantas